Lembro-me de que, quando criança, adorava fazer travessuras: tocar campainha do vizinho e sair correndo; arrancar, às escondidas, rosas do jardim daquela mulher ranzinza; ficar observando o casal de namorados na varanda, dar risadinhas e gritar: "Beija! Beija!"
Mas que bobinha!...
Por que era tão divertido mexer, cutucar, desafiar os adultos?
Penso que toda criança gostaria que os mais velhos sentissem de volta, nem que só por alguns segundos, o gostinho da pura inocência.
Seria o paraíso!
Eu amo crianças travessas
E suas travessuras
É a magia dessas
Que me guia
Através de mansas doçuras
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