Esses dias, estava eu observando o avesso de um trabalho que eu acabara de costurar.
Achei que ficou tão bonito com aquelas costuras aparentes que nem queria forrá-lo para fazer o quilting.
Achei que ficou tão bonito com aquelas costuras aparentes que nem queria forrá-lo para fazer o quilting.
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| Avesso do Patchwork |
Então, conversando com meus botões, pus-me a pensar no avesso das coisas.
E, caminhando como se eu fosse um quilting livre, me vi envolvida num "caminho sem volta" e me dei conta de que o avesso não é só necessariamente o lado oposto ou o contrário de algo. É também continuidade que completa o dianteiro, possibilitando que esse algo se dê de modo perfeito, por exemplo, como eu acabei por perfazer o caminho que, por ser sem volta, me levou até esta compreensão. E, agora, eu já não posso mais voltar a negligenciar o outro lado das coisas que faço, que penso, que vejo... Isso exige mais de mim, mas, mesmo por isso, eu me sinto mais completa.
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| Avesso do patchwork |
Interesting idea. I've seen quilts that have been finished with the "wrong" side out and it's a neat effect.
ResponderExcluirHello from Idaho,
Judy
Capricho. Não um capricho descuidado, se é que isso é possível, mas me ocorre que algumas pessoas capricham pensando apenas no visual, no visível. O seu capricho é mais que isso. É zelo, é cuidado, é amor. É o capricho de quem faz com e por capricho, para si mesmo. É um capricho cheio de respeito à arte. E isso se nota mesmo sem ver o avesso, porque capricho é um sentimento que fica impregnado. É algo que se sente sem precisar conferir.
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